Resenha Crítica: O Reino das Vozes Que Não Se Calam

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Classificação: 2 estrelas 🌟 🌟

Livro: O Reino das Vozes Que Não Se Calam

Autoras: Carolina Munhóz e Sophia Abraão

Editora: Rocco

Ano: 2014

Páginas: 288

Sinopse: ‘Se você encontrasse um lugar onde todos o aceitassem…Seria capaz de abandoná-lo? Sophie se esconde de todos e de si mesma: insegura, não consegue enxergar sua beleza e talento, e sente dificuldade em se relacionar com os outros. Seu dia a dia se perde entre caminhos tortuosos dos que convivem com a depressão e o bullying, e a jovem aos poucos, vai se fechando na escuridão de seus pensamentos.

Desamparada e sem coragem de lidar com seus problemas, ela acaba descobrindo um lugar mágico: um Reino onde as vozes não se calam e as criaturas encantadas se tornam reais. Um local colorido onde ela finalmente poderá se encontrar. Dividida entre a realidade e a fantasia, Sophie contará com a ajuda preciosa de um rapaz comum e uma guardiã encantada, que lhe mostrarão os segredos da alma e a farão decidir se vale a pena enfrentar seus medos ou viver em um eterno contos de fadas.”


Sophie é uma garota nada normal. Magra, ruiva, de cabelos cacheados, a garota é tachada constantemente de anoréxica e anti-social.

Totalmente o oposto de sua melhor amiga, Anna,que é popular, falante e alegre. Essa amizade um tanto improvável, conforta Sophie; até que um dia ela decide ir em uma das festas que Anna sempre a convida.


 Lá, ela passa por uma humilhação e rompe a amizade com Anna. Frustrada, triste e decepcionada, ela vai para casa, onde dorme e é sugada para um reino, onde descobre ser uma princesa.


A partir daí, a trama se desenvolve. Sophie se vê divida entre o mundo real onde se sente infeliz,mal amada e julgada por todos, e um mundo onde é uma princesa, vive em meio a seres mágicos e se sente imensamente feliz.


O livro é narrado em terceira pessoa. Eu particularmente amei os personagens – alguém me explica por que os personagens mais fofos SEMPRE se chamam Léo?? Embora não seja meu tipo favorito de leitura, é um tanto improvável não se emocionar com o que a ruivinha passa. Ela é uma personagem cativante, irônica, sarcástica e ao mesmo tempo chata. Uma das coisas que não gostei é o fato dela ficar se lamentando constantemente. Pelo menos ela tem uma justificativa para todo o mimimi, já que a menina realmente passa por bullying.


O livro fala constantemente sobre bullying, mas não de forma forçada ou cansativa. Têm partes lindas,fofas e românticas também.


Acredito que a mensagem principal do livro seja aceitação. Aí pra você entender,leia 🙂


Algumas frases:

 

Desde a primeira vez que as vira, sabia que ela era como um passarinho com asas quebradas.

Não queria consertá-las.

Mas gostaria de tentar encorajá-la a se curar e voar.”

“Sério que nem vai fingir que a ligação caiu? – falou o garoto do outro lado da linha – Dá pra ouvir a sua respiração.”

 “- Você não vai precisar do casaco. O dia está quente.

– A sala de cinema é fria.

– Depende da companhia. “


”- Estou passando na sua casa pra te levar ao cinema, quer você queira ou não. Se não quiser, ficarei plantado na sua porta até você sair.Sinceramente, acho que ficarei plantado na sua sala, pois sou bonito,e com certeza,sua mãe vai me deixar entrar.”


”- São lindas – comentou Sophie olhando para a constelação.

– É sempre necessária alguma escuridão para se ver as estrelas.

A frase dela também era mágica.”



“Ninguém pode fazer outra pessoa feliz. Nós precisamos encontrar a nossa própria felicidade. Eu nunca achei que fosse digna de ser feliz. Esse sempre foi o grande problema.”


Então,por hoje é isso. Só não ganhou 3 estrelinhas porque
não é meu tipo favorito de leitura e não curti tanto… Espero que tenha gostado da resenha.


 

OBS: Post do blog antigo (25/10/2015

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