Classificação: 3 estrelas 🌟 🌟 🌟
Livro: Emma
Editora: Penguin Readers
Ano: 1998 (Adaptação Penguin Readers)
Páginas: 53
4 Intermediate (1700 words)
British English
Classics
Editora: Martin Claret
Ano: 1816 – 2012
Páginas: 605
Sinopse: ”Emma Woodhouse é bonita,inteligente e rica. Ela gosta de arranjar casamentos entre seus amigos e vizinhos no ”bairro” de Highbury. Contudo,Emma comete muitos erros e causa mais problemas do que casamentos felizes. Então ela quase perde sua própria chance no amor.”
Bom, antes de tudo quero esclarecer que eu li a versão do Penguin Readers – que é bem reduzida. Isso significa que… SIM SIM SIM!!! EU LI UM LIVRO EM INGLÊS!! UUUUHHHH!! Não posso dizer como eu estou feliz! Expandi meu vocabulário e consegui entender tudo, perfeitamente! Claro, teve nomes e termos da época que nunca tinha ouvido falar, mas fiquei feliz por ter conseguido ler tudo!
Agora, nem preciso dizer que foi um balde de água fria quando vi que a versão em português tinha 605 páginas. Depois disso,me pergunto se eu realmente li ou não o livro. Por isso desde já aviso que esta resenha é baseada na edição do Penguin Readers!
No começo estranhei um pouco. Principalmente por causa dos nomes, já que o livro só retrata os outros personagens pelo sobrenome e título, então as vezes pode haver uma confusão.
Emma é uma personagem um tanto chata no começo do livro. Mas com o tempo ela acaba amadurecendo e me ganhou no final. Ela é uma pessoa que se preocupa em ver os amigos felizes e acaba inventando esses casamentos arranjados. Ela é como aquela amiga que teima em ser cupido, só que isso gera alguns problemas – já que nem sempre ela está certa. Sem contar os conselhos amorosos que ela dá…
Outra personagem que tem destaque é Mr.Knightley. Ele é intrigante e tem um jeito sério. As vezes toma umas atitudes que não entendo. Mas no final, tudo fica claro.
Também temos Jane Fairfax! Como o livro é narrado em terceira pessoa – relatando somente o ponto de vista de Emma – acabei criando uma aversão a ela, mas depois perdi essa antipatia.
E não posso deixar de falar sobre Harriet. A vítima de um dos casamentos arranjados de Emma. Desde cara gostei dela. Talvez seja porque nós duas tivemos corações partidos.
Já aviso: se você gosta de livros de aventuras, pode esquecer! Emma retrata a vida cotidiana da época e é um romance – óbvio. Tenho que admitir que é muito bom ler sobre como era, sabe? As festas antigas, o comportamento das pessoas, o conceito da época… Eu acho bem encantador.
Andei pesquisando e vi que tem alguns filmes dessa obra. Como Emma (1996) em que temos Gwyneth Paltrow e Jeremy Northan.
Também descobri que o filme As Patricinhas de Beverly Hills, foi inspirada neste livro.
Bom, os dois filmes estão disponíveis na Netflix(meu amor ❤ ) e para encerrar, vou postar alguns trechos:
”Eu acho que estou apaixonada eu penso o tempo todo nele e tudo parece tão chato sem ele. Pág 47
”Na hora, Emma disse para si mesma que era apenas uma paixãozinha. Ela estava feliz em ouvir sobre ele pela Sra. Weston e ver as cartas dele, mas ela não estava realmente infeliz sem ele. Logo, ela pensou que fosse só um amigo querido.” Pág 28
”Parece que eu tenho estado cega sobre um monte de coisas.” Pág 49
”Se você responder ‘Não’ por favor, me diga agora. Eu não posso dizer tudo que sinto por você. Se eu te amasse menos, talvez eu poderia ser capaz de falar sobre isso – ele continuou – Masa você sabe como eu sou, tudo o que eu falo é verdade. E digo para você agora, minha querida, que eu sempre amei você.” Pág 49
OBS: Post do blog antigo (20/10/2015)
aomeunaoqueridodiario.wordpress.com 