Resenha Crítica: Espada de Vidro

 

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Classificação:  🌟 🌟 🌟 🌟 🌟

Livro: Espada de Vidro

Série: 2º livro

Autora: Victoria Aweyard

Editora: Seguinte


Ano: 
2016

Páginas: 496

Sinopse: ”O sangue de Mare Barrow é vermelho, da mesma cor da população comum, mas sua habilidade de controlar a eletricidade a torna tão poderosa quanto os membros da elite de sangue prateado. Depois que essa revelação foi feita em rede nacional, Mare se transformou numa arma perigosa que a corte real quer esconder e controlar.
Quando finalmente consegue escapar do palácio e do príncipe Maven, Mare descobre algo surpreendente: ela não era a única vermelha com poderes. Agora, enquanto foge do vingativo Maven, a garota elétrica tenta encontrar e recrutar outros sanguenovos como ela, para formar um exército contra a nobreza opressora. Essa é uma jornada perigosa, e Mare precisará tomar cuidado para não se tornar exatamente o tipo de monstro que ela está tentando deter.”

No último post, escrevi uma resenha sobre o primeiro livro da saga, A Rainha Vermelha. Desde já aviso que pode conter spoilers, caso você não tenha lido o primeiro livro.

Depois daquele final esplêndido de Rainha Vermelha, Mare começa a conhecer mais da Guarda Escarlate. Ela acaba descobrindo mais e mais segredos e que todo mundo pode trair todo mundo.

No segundo livro, viajamos mais e mais pelo cenário de Norta. Há novos personagens (ebaa!!) encantadores e mais conflitos! O livro não perde o ritmo e a cada capítulo você fica ansioso querendo saber o final.

Mare cresce mais como personagem, embora ela tenha me irritado algumas vezes nesse livro com toda aquela história de ”ai, eu sou diferente de todo mundo. Ai ninguém confia em mim. Ai não posso confiar em ninguém. Ai eu sou muito poderosa”. Mas tirando esse blá blá blá, ela começa a aceitar que ela é diferente e que não deve ter medo disso.

O príncipe Cal continua uma incógnita. Há muitas dúvidas sobre a lealdade dele em relação à Guarda Escarlate, já que ele é útil com seus conhecimentos militares, mas todos desconfiam dele por ser um prateado.

Já no romance, o livro continua não dando tantooo destaque. Mare sente-se atraída por Cal, mas sabe que não pode se distrair com romances e beijos enquanto precisa achar mais sanguenovos e se preparar para uma guerra contra os prateados. A menininha elétrica também sente falta de Maven, ou pelo menos do que ela achava que ele era.

Maven continua extremamente presente em todo o livro. Embora Mare e Cal estejam a salvos, juntos com a Guarda Escarlate, Maven e sua mãe pairam como uma sombra, um fantasma em todos os capítulos. A tensão, o medo deles é real e persegue os personagens em cada página no livro.

Kilorn, ah, o adorável Kilorn! Continua apaixonado por Mare e bom, os dois finalmente resolvem esse relacionamentoquenãoérealacioanemento.

O cenário político continua instável e de medo. Há toda uma tensão por parte da elite prateada em relação à ascensão ao trono. Os vermelhos continuam naquele estado de opressão e desesperança devido às medidas anunciadas pelo governo. Com isso, a Guarda Escarlate cresce cada vez mais. O clima em todo o livro é de uma guerra civil, como se com um pingo, um passo errado, desencadearia um verdadeiro massacre.

Ah, e eu garanto que ainda mais conflitos e reviravoltas emocionantes como em Rainha Vermelha.

SPOILER SPOILER SPOILER SPOILER  SPOILER SPOILER SPOILER SPOILER 

E claro, não poderia deixar de falar da grande surpresa de A Rainha Vermelha, Shade está vivo! TCHARAAAM! Se bem que no início do livro, ele foi mencionado tantas vezes, que imaginei isso. Mare fica que nem pinto no lixo quando descobre que seu irmão está vivo e a relação entre eles só aumenta.

Maas, nem tudo na vida são flores, há algumas mortezinhas nesse livro. Não se apeguem a ninguém (risos).

Bom minha gente, só isso. Espero que vocês leiam o segundo livro, porque é ainda mais emocionante! Espero também que vocês tenham gostado da resenha e sintam-se a vontade para comentar!

Até semana que vem 😀